6.03.2009

que gente! que pânico! que vergonha!

pois bem, estou eu já tardiamente a estudar para mais um exame, quando um colega grita "olha um acidente!". agora vou começar a contar do início. meninos riquinhos e mimados é o que não falta por aí. e sim, digo meninos, porque nunca vi nenhuma menina (que por vezes admito criticar algumas vezes por cá)a fazer o mesmo. numa rotunda em frente a uma universidade rara é a noite em que não se ouve um: xiiiiiiiiiiiii, entenda-se por xiiiiiiiiiiiiii, um carro a fazer a rotunda quase em duas rodas. pois bem, ontem foi o acidente, já há muito que se esperava um xiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, pummm!! e ontem aconteceu. ninguém se aleijou mas pouco faltou uma vez que foi embater num poste contíguo ao passeio (ou seja se o poste não estivesse lá, galgava o passeio o que poderia magoar seriamente um peão). e pronto lá estava um BMW negro, ainda com o brilho da lavagem de venda... "o papá dá-te outro!" alguém disse e, pela inteligência do filho, o pai deve mesmo fazê-lo.(que gente!) adiante. venho eu no regresso a casa, já sozinha, no calor do embate, quando vejo um pitt bull ou la como se chama a raça do animal (grotesco, sublinhe-se) na minha direcção ou na da parede atrás de mim. sim eu que morro de medo de qualquer cãozinho que me ladre, vejo um pitt bull com açaime, refira-se, mas a ladrar. ora eu pensei logo, nem sei como consegui:"se ladra, também morde"! que horror! que medo! que tremura! não tinha mais nada a não ser o muro e a besta, tento agarrar-me às grades do muro e salvar, sei lá pelo menos os pés, que o rabiote ia na mesma. mas que tristeza a minha, sem força nos braços, nada feito. eu gritava, um som agudo que enfim. e a besta de cada vez que ouvia aquilo (é que nem parecia eu) fugia e depois voltava (que pânico). [façamos uma pequena pausa neste episódio de terror para descrever o dono da besta:carrinho de bebé pelas mãos (segurar o cão para quê? e o bebé? o animal ainda o come! e como pode aquele ser, ser pai? pobre criança...) depois aquela pala "a apontar para o Senhor", todo ele de branco, estilo 50 Cent, resumidamente guna!]pois então, num momento de lucidez (o espécie humana tem cada segredo) grito no meio dos meus agudos "chama [ou chame?] o cão" "agarre o cão"! e o guna, nada!(que gente!) bom cereja sobre o bolo era quarta-feira a típica noite académica da cidade e como se já não bastasse os peões/estudantes do costume a passar por ali, mais o aparato do acidente...tcharann: pequeno bónus, o muro onde eu estava "presa" dá directamente para dois dos cafés mais concorridos com esplanadas cheias... até ouvi risos durante a minha luta pela sobrevivência... (que vergonha)

estou viva e enfim a besta não me tocou, graças aos meus agudos!! que os outros nem dono nem assistência..enfim. mas é óbvio que qualquer dia, morro de susto (ainda tremi já no sossego do lar durante mais de 1/2 hora..)

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