Pois é, agora que estamos no Natal, há campanhas para tudo. Eu, claro acho bem, acho óptimo até, só é pena estarem todas concentradas nesta época e portanto as pessoas, talvez, não puderem participar em todas ou naquelas que gostariam ou com o que gostariam. Então, podemos fazer muitas dádivas na época mais solidária e sentimental de todas uma que eu adoro é a dádiva de sangue, bem adorar adorar é mais a ideia, o conceito, a finalidade e os benefícios!! É óbvio que não adoro a picadela no dedo, nem [e isto é o pior de tudo] o acto da recolha...ai! É horrível, principalmente para mim que fujo das agulhas como o diabo foge da cruz. Mas bem, também não custa nada [custa mas pronto] ser-se mais humano. Aqui na família toda a gente dá sangue, sim às vezes ficamos pálidas ou semi-desmaiamos, mas hoje não foi esse o caso. Pelo contrário, hoje que estava com medo da enfermeira, que me trocaram o braço e que eu só soube na 6feira que ia dar é que correu lindamente. A enfermeira acertou direitinho e à primeira [da última vez nem dei, tamanha era a dor das sucessivas picadelas mal sucedidas] tinha a minha mamã ao lado e o sangue lá foi descendo, tubinhos de plástico abaixo. Bem mas tudo isto para dizer que dar sangue não é só dar vida [o que por si só já seria um óptimo pretexto] é muito mais. Só vantagens: somos um grupo prioritário em listas de espera para receber sangue alheio ou órgãos, por aí fora, prioritários para cirurgias, não se pagam consultas de rotina vários exames periódicos. Vantagens de entre com certeza muitas outras que desconheço, mas de facto é óptimo! Claro que são exclusivas a dadores pontuais, ou seja, a pessoas que se disponham a meia horita de enfermeiras, sorrisos, queques e algumas caras mais assustadas, pelo menos 2 vezes por ano. Claro que podem ser mais, no máximo 4, mas eu sou uma alma sensível e dou-o o mínimo requerido.
Então numa perspectiva de amizade, seguro de saúde e ainda de poupança, sugiro uma visitinha em família, que tem sempre mais graça, ao serviço de saúde mais próximo...