uma marca de livro numa perna e porque não? ok, talvez não seja a marca mais usual mas, apesar de rara, continua a ser, quanto a mim, uma das mais significantes. quais tatuagens, piercings, queimaduras e cortes voluntários! hoje diz-se que nós não lemos, de facto é a impressão que tenho, "livros li o do mourinho agora talvez leia o do cristiano", oh por favor! sem querer criticar o que não li (nem tenho qualquer interesse em ler) aquilo devem ser só imagens e pouco mais. ler é absorver, é aprender, é cultivar-nos, é ver como outros olhos, sim porque também não podemos pensar em tudo. agora leio "sapatos de rebuçado" de joanne harris que nem conhecia, mas experimento. antes achava um crime começar a ler e não terminar um livro, agora acho que é um direito que me assiste, como o de não acabar um prato do qual não gosto, então se for da biblioteca coloco-o lá mais cedo e pode ser que alguém o queira e goste descobri-lo, torna-se até altruísta, não é? pois nao sei, mas a realidade é que a não ser "o código da vinci" de dan brown e mais umas quantas obras romanticas de nicholas sparks, já nem as raparigas que conheço, leem. é triste, até para mim que não escrevo. ler o que consideramos um bom livro é fantástico. depende do estado de espírito com que estamos na altura da leitura e, por vezes ajuda-nos, envolvendo-nos na sua ficção ou realidade, viajámos, descobrimos, mergulhamos numa história que não é a nossa e adormecemos mais felizes ou a chorar, tal é a escrita do autor, a crueldade das palavras, o maravilhoso do sonoro, das acções, dos sucessivos acontecimentos. sim porque é mais fácil, ouvir uma música (3min), ver um filme (2horas), mas documentários (3-4horas), livros (dias, de prazer), nem todos são adeptos. ok, a diversidade é a riqueza da humanidade, talvez. mas não seria a humanidade melhor se mais culta, observadora e atenta?
8.18.2008
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